Como a Psicologia Clínica Trata o Transtorno da Dívida, Ansiedade e Comorbidades

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A dívida é frequentemente citada como uma das principais causas de ansiedade. Em relação às dificuldades em lidar com dinheiro e a falta de conhecimento sobre como gestioná-lo, vários estudos demonstram o papel importante da dívida como um desencadenante da depressão, ansiedade e outros problemas emocionais.

A análise deste problema requer o olhar do campo psicológico, pois a preocupação exagerada em relação à dívida, embora inicialmente baseada na realidade, pode tornar-se um distúrbio mental, especialmente quando combinado com a ansiedade. É neste ponto que o psicólogo clínico se envolve em um esforço para compreender e tratar as raízes psicológicas subjacentes que levam à doença, bem como os problemas relacionados ao comportamento de consumo.

Transtorno da Dívida (TD): Conceito e Problemas Relacionados

Em geral, o TD é caracterizado pela preocupação exagerada em relação ao estado financeiro do individuo, como o endividamento e o aumento das dívidas. O distúrbio gera problemas relacionados à autorregulação e, quando atinge certos limites de intensidade, pode levar ao isolamento social e o suicídio, bem como problemas de saúde mental com base em condições psiquiátricas preexistentes. A preocupação com as dívidas está interligada ao medo, uma vez que o indivíduo se sente paralisado pela incerteza do futuro financeiro e não tem a certeza de como solucionar seus problemas.

No entanto, é possível distinguir entre indivíduos preocupados com as dívidas e os portadores do transtorno da dívida. Enquanto o primeiro grupo mantém o equilíbrio em sua vida diária, sem evidências de que sua ansiedade está se tornando incontornável, a outra grupo pode ser identificado pelas seguintes características:

1. Emoções intensas

2. Dificuldades para agir devido à ansiedade

3. Ansiedade sobre a ansiedade (por exemplo, a pessoa teme que vai perder seu emprego e, em consequência, não vai poder pagar suas dívidas)

4. Ausência de satisfação após as soluções adotadas

5. Impacto no quotidiano, incluindo o funcionamento familiar e social, bem como a vida profissional

Tratamento do TD: O papel do psicólogo clínico na prevenção e intervenção

Uma das dificuldades ao tratar pessoas com TD é identificar o tipo de transtorno que ela apresenta. Por exemplo, a pessoa pode ter TD com comorbidade de transtornos da ansiedade e depressão ou transtornos dospectro obsessivo-compulsivo, dependendo de sua evolução histórica. Para diagnosticar e distinguir essas possíveis comorbididades, o psicólogo clínico adota técnicas psicológicas que auxiliam na identificação dos sintomas associados às condições, levando em consideração fatores biológicos, cognitivos e comportamentais.

No entanto, antes de se atingir o estágio terapêutico propriamente dito, a profissional precisa orientar a pessoa sobre suas limitações emocionais, seus vieses e prejudícios em relação ao pensamento e seu relacionamento problemático com as dívidas. É neste sentido que a psicoterapia cognitivo-comportamental é a abordagem mais adequada para o TD. Ela contribui para:

1. Criar consciência sobre o impacto das emoções negativas na vida diária

2. Fazer as pessoas conscientes dos problemas associados ao consumismo e, em última análise, como esses fatores afetam seu equilíbrio emocional

3. Ajuda o indivíduo a identificar e reconhecer suas ansiedades de baixo nível (por exemplo, medo da dívida)

4. Identificar padrões negativos associados ao pensamento, como pensamentos catastróficos

5. Modificar os comportamentos de consumo e aumentar a resiliência emocional para que o indivíduo possa enfrentar eventuais problemas financeiros com base na nova mente positiva que adotou.

Outras formas de tratamento

1. Terapia psicodinâmica e análise da pessoa - analisando as origens do comportamento da dívida e as motivações que geraram o excesso consumidor;

2. Autocontrole - a pessoa adota uma regra para contornar os impulsos de compra e economizar. Se você gosta de coisas de moda, por exemplo, não passe no loja de moda quando se sente triste ou ansioso;

3. Auto-ajuda - várias técnicas, como meditação, práticas contemplativas e educação em financeiro para criar habilidades e acessar recursos úteis que permitam lidar com o problema em forma de trabalho autônomo.


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TCC: Categoria dedicada à Terapia Cognitivo-Comportamental, explicando técnicas, exercícios, tratamentos e estratégias práticas para ansiedade, depressão, autoestima, mudanças de comportamento e regulação emocional.