Terapia Familiar na Psicologia de Families - Terapia Familiar
Conheça a Importância da Terapia Familiar na Solução de Problemas Familiares
Terapia Familiar: Supera Conflitos e Fortaleça a Família com Psicóloga Experiente
Estrutura: Introdução – Conceitos Principais - Cronologia e Origens da Terapia Familiar – Tecnicas Utilizadas no Trabalho Com Famílias – Resultados e Expectativas Introdução Família é o ambiente onde a vida humana tem início e desenvolvementos desde o nascimento até à velhice. Dentre todas as situações de convivência e de apoio em que o indivíduo passa ao longo da existência, a família se configura como uma das mais influentes na construção e desenvolvimento psicológico. A vida cotidiana, compartilhada com parentes e familiares, envolve muitos momentos e demandas emocionais, que, de acordo com o contexto em que acontecem, podem trazer saudação e alegria ou também, por sua vez, sofrimento e agravamento emocional. Quando as dificuldades de convivência passam da fase do esquecível para a constante presença na vida familiar e começam a comprometer o bem-estar psicológico das pessoas envolvidas, intervêm então possibilidades terapêuticas. Um dos meios de apoiar famílias num momento de crise ou necessidade são as intervenções terapêuticas que têm como propósito a promoção da recuperação e saúde psicológica das pessoas envolvidas. Entre os diferentes tipos de abordagem psicoterapêutica, está o trabalho com famílias - mais conhecido como terapia familiar –, que tem como objetivo a ajuda às relações e ao entendimento mútuo, bem como ao fortalecimento do vínculo e à melhor resolução dos problemas que ameaçam a coesão das pessoas em conjunto. Para auxiliar os leitores na compreensão desta modalidade de trabalho terapêutico, foi elaborado este artigo sobre o tema Terapia Familiar, que busca contar histórias e dados interessantes do que se passa no consultório psicológico com familiares, desde a primeira sessão até à realização das intervenções específicas e o resultado da evolução esperada em suas vidas. Esta produção conta com três partes para estruturar o tema: na primeira, vamos conhecer os conceitos centrais e de maior relevância que envolvem a Terapia Familiar. Nesta mesma etapa, trataremos dos aspectos básicos de compreensão e abordagem da terapêutica familiar; em seguida, exploraremos a Cronologia e Origens da Terapia Familiar para contextualizar o processo histórico deste modo de trabalho e seus pioneiros; em seguida, discutiremos as Técnicas Utilizadas no Trabalho Com Famílias - de maneira objetiva, detalhada e prática para que os leitores se sentem mais envolvidos com a realidade profissional da Terapia Familiar. Conceitos Principais da Terapia Familiar Terapia Familiar é uma abordagem clínica centrada no relacionamento, em relações interpessoais que se manifestam de diferentes maneiras dentro e além do contexto familiar. A atividade se baseia na intervenção terapêutica junto ao grupo formado por membros das relações, proporcionando um ambiente propício à discussão livre de questões emocionais e interpessoais. Familiares, quando agrupados no ambiente do psicólogo, são animados a dialogar sobre as suas problemáticas e as suas dinâmicas interpessoais e familiares com o objetivo de compreender, evoluir e mudar. A dinâmica do relacionamento familiar é vista tanto na abordagem sistêmica, quanto na individualista. O trabalho de apoiar e solucionar as dificuldades encontradas em relação ao vínculo familiar tem como base as contribuições e teorias de importantes profissionais das áreas psicológicas e psicanálicas, tendo entre suas influências: Carl Gustav Jung (sua escola analítica da psicologia), Kurt Lewin, Salvador Minuchin, Don D. Jackson, Nathan Ackerman e Jay Haley (teoria dos sistemas familiares) e Bowen (teoria das famílias emocionalmente sistemáticas). Cronologia e Origens da Terapia Familiar As primeiras abordagens ao tratamento da relação familiar remontam à psicodinâmica, a partir da qual Carl Gustav Jung (1875-1961) começou os seus estudos sobre os aspectos do sujeito humano no âmbito da relação família-individuo, focando nas conexões entre personalidades e relacionamentos familiares. Nos Estados Unidos, no final do século XIX, a análise dinâmica das relações interpessoais já estava presente, porém em uma forma distinta da que veio a surgir com as contribuições de Kurt Lewin (1890-1947), na década de 1930. Sua contribuição se relacionou à construção de um mapa do processo do grupo e das intervenções realizadas com eles, além da formulação do conceito de "campo", que passaria a guiar os pensamentos futuros desta área terapêutica. Salvador Minuchin (1927-2017) foi um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento e expansão da atuação com famílias, cuja influência seria muito apontada como uma das pautas do que se passa no trabalho de Terapia Familiar. Ele contribuiu significativamente para a abordagem de questões familiares mediante o estudo e intervenção nos processos dinâmicos e relacionais, considerando os papéis da crença, valores e práticas do grupo, conforme também sugerido por Jackson e Ackerman (1954), e mais tarde, por Haley (1976). Na abordagem de Don D. Jackson (1920-1983) ao problema familiar, foi desenvolvido o entendimento do ambiente como sendo um contexto complexo com acessíveis recursos terapêuticos que facilitam o aprendizado e a evolução emocional. No trabalho destes autorias pioneiros sobre famílias, se verifica a busca por uma compreensão mais ampla das questões familiares, enfocando aspectos do relacionamento interpessoal com base no modelo dos sistemas e na estrutura emocional. No que tange à atualidade da Terapia Familiar, diversos trabalhos se apresentam de forma independente ou sejam influenciados por modelos que partem do contexto clínico em relação ao relacionamento familiar. Além dos exemplos mencionados anteriormente, as contribuições de Bowen (1913-1990), de Murray Bowen (teoria das famílias emocionalmente sistemáticas), e também Nathan Ackerman (o trabalho com as estruturas triangulares da família) são importantes no campo do entendimento do vínculo entre individuos. Estas contribuições estão se adaptando às necessidades atuais de abordagem em saúde e educação e estão sendo exploradas com a incorporação de recursos contemporâneos que trazem mais ênfase para as necessidades das famílias em suas condutas e dinâmicas sociais e familiares, sempre respeitando as singularidades individuais dos membros e os aspectos culturais da relação entre os participantes. Técnicas Utilizadas no Trabalho Com Famílias As técnicas empregadas na Terapia Familiar acontecem por meio de diversas atividades propostas pelo psicólogo, como: histórico dos indivíduos; atividades criativas e conversacionais entre os integrantes; esclarecimento sobre o contexto e processos que impulsaram o contato com o profissional. Na maioria das vezes o ambiente será composto por uma única reunião - a família inteira, sejam eles membros emocionalmente importantes como coniuntos, irmãos e sogros/as – numa mesma sala. Neste contexto os trabalhos abordados tratam do histórico das pessoas no que tange a: infância, relacionamentos com familiares de geração anterior, dificuldades enfrentadas durante a vida - em geral, tudo que contribui para o entendimento sobre o presente dos envolvidos. Esta técnica da realização do histórico familiar - que pode durar mais de uma sessão - visa à análise das dificuldades apresentadas nos encontros com as outras pessoas na família, permitindo assim a constatação da ocorrência de conflitos e dificuldades comum entre várias famílias que se encontram num contexto semelhante. As intervenções que passam pelo processo terapêutico também contemplam a utilização do mapa familiar, uma ferramenta gráfica em escala onde os participantes marcam suas relações afetivas entre si e o contexto de interação social na vida cotidiana. Esta técnica proporciona informações sobre as dinâmicas do grupo. Nesse mapa de interação social - apresentado à família como um todo, ou seja, às suas relações e seus papéis nas situações - a análise permite a compreensão do contexto em que os envolvidos encontram-se numa crise, emoção ou outro tipo de necessidade. O terapeuta psicológico usa essas informações como base para sugerir exercícios e atividades que possibilitem uma evolução de comportamento e dinâmicas familiares mais saudáveis. Algumas das propostas abordam as seguintes finalidades:
1. Fortalecimento da comunicação emocional dos membros - ao tornar-se consciente do entendimento mútuo das pessoas envolvidas e a sua influência no grupo;
2. Interação entre os membros com maior objetividade, eliminando ou minimizando aspectos que favorecem o acréscimo de emoções - como o ressentimento, frustração e ira - na vida cotidiana;
3. Enfrentamento das questões problemáticas pelas famílias, contudo, sem impor soluções às pessoas envolvidas. O papel do terapeuta é auxiliar o grupo a reconhecer as dinâmicas e o contexto que deixaram os indivíduos incapazes de enfrentar determinado problema - que muitas vezes são históricos, apresentados em situações inesperadas da vida das famílias. Neste processo há a liberação de vínculos antigos e reorganização de papéis dentro do relacionamento familiar que impulsam o entendimento mútuo e um contexto melhorado, no qual as pessoas envolvidas se sentem mais próximas, respeitadas e apoiadas nas dificuldades que a vida apresenta. Para que haja evolução na abordagem proposta ao longo do processo terapêutico, o trabalho com a família deve estar em constante atualização e flexibilidade no relacionamento com os participantes, sendo um processo que leva tempo e requer disponibilidade e vontade dos membros para colaborar no avanço da melhoria do vínculo interpessoal entre eles. Por essas razões, o entendimento das dinâmicas relacionais e afetivas das famílias - apresentadas em um ambiente que favoreça a compreensão mútu e do contexto - tem sido uma das técnicas mais importantes na Terapia Familiar. Com o tempo, os trabalhos de teoria da família passaram a considerar o contexto histórico e as diferenciações culturais, contribuindo assim para um entendimento aprofundado do relacionamento familiar. Ainda assim, esta abordagem busca o resgate da condição humana e da necessidade de comunicação de emoção num contexto que se mantém próximo aos ideais cristãos, apesar de não excluir outras crenças - desde que respeitem o respeito e a coexistência entre os participantes. É importante lembrar que o trabalho proposto por Minuchin (1982) em suas técnicas teóricas foi expandido pelos próprios psicólogos e terapeautas em seu processo atual, buscando aprender, conhecer melhor e praticar essas ferramentas teoricamente apresentadas. No que tange ao prognóstico das intervenções realizadas num contexto de Terapia Familiar - sejam as relações entre pais e filhos; irmãos, cônjuges ou amigos - a resolução de cada caso busca atingir a satisfação do que é buscado desde o início do processo de diagnóstico. A expectativa de resolução das dificuldades mútuas num contexto onde as relações estão ameaçadas - sejam pelo desgaste emocional, ruptura ou crise - permite o desenvolvimento dos laços interpessoais a partir da abordagem terapêutica proposta. Tendo em vista os fatores mencionados acima, o processo de Terapia Familiar conta com uma série de etapas - algumas das quais estão apresentadas abaixo:
1. Identificação da relação em crise entre os membros;
2. Reconhecimento da dinâmica que impede a comunicação fluente, respeito e apoio mútuos; 3. Diagnóstico do contexto familiar e de suas demandas, com base na história das pessoas;
4. Intervenção dos aspectos evidenciados no diagnóstico, abrangendo o grupo ou subgrupos específicos; 5. Evolução do relacionamento familiar através de um trabalho proposto - emocional e afetivo, para garantir uma resolução significativa da situação em curso;
6. Encerramento do tratamento - que se torna possível com a análise da evolução do relacionamento entre os envolvidos, e o entendimento do que foi aprendido no processo terapêutico de recuperação da relação entre os participantes;
7. Eventual monitoramento das mudanças no contexto emocional, comportamental e social dos membros da família - caso a análise mútuo mostre necessidade de prolongamento do tratamento, sobretudo quando há elementos importantes à serem considerados como: histórico; emoção; ambiente familiar. Conclusão O presente texto possui o intuito de auxiliar os leitores a compreender um pouco mais sobre a Terapia Familiar, um tipo de trabalho que proporciona intervenções específicas e significativas para a melhor evolução da relação interpessoal familiar. A Terapia Familiar vem adquirindo cada vez maior espaço no âmbito das terapias psicoterapêuticas no contexto do Brasil, trazendo em sua abordagem contribuições inestimáveis para o bem-estar da comunidade. Tendo por base as teorias propostas em suporte de intervenção em casos em que as dinâmicas familiares apresentam problemas com a coesão, o trabalho desenvolvido pela psicóloga, psicoterapeuta e terapeuta FERNANDA FIGUEIREDO tem resultado satisfatório para muitos casos em que as famílias enfrentam o apoio da assistência especializada. No presente artigo buscou-se abordar técnicas propostas pela terapeuta psicológica em casos de famílias ameaçadas pela falta de respeito, comumiedade e comunicação entre os membros - em especial no contexto de pais e filhos, irmãs/ irmãos e marido /esposa. A busca constante pela qualidade no relacionamento familiar possibilita a profissional a contribuir significativamente para o reconhecimento de que não se pode construir uma vida forte sem os vínculos familiares presente nas experiências vivenciadas pela família. Fonte:https://www.fernandateste.com/2018/03/29/terapia-familiar-suas-etapas-e-sua-importancia-na-terapeutica-psicologica/
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